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Arildo Garção Vianna

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Persona

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Arildo Garção Vianna

Forma(s) paralela(s) de nombre

  • Arildo Vianna

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Fechas de existencia

[1901] - ND

Historia

Arildo Garção Vianna nasceu em Minas Gerais entre 1901 e 1904. Casado com Giselda Vianna, membro de família de nome tradicional paulista, teve dois filhos, sendo o primeiro de nome Ary (1) Foi funcionário público e tornou-se oficial do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (C.P.O.R.) no 3º Regimento de Infantaria (3º R.I.) da Praia Vermelha no Rio de Janeiro (2).

Arildo Vianna tomou parte ativa como tenente reservista, sob a liderança do general Isidoro Dias Lopes, do movimento de militares contra o governo de Arthur Bernardes e as oligarquias, que deflagrou em São Paulo no dia 05 de julho de 1924, cujas exigências eram a entrega do governo da União a um Governo Provisório e a convocação de uma Constituinte. No dia 12 de julho, São Paulo foi bombardeada por ordem do Presidente da República, Artur Bernardes, com total apoio do presidente do estado de São Paulo, Carlos de Campos, que se manteve sempre alinhado às ideias e políticas do presidente da república.
Na madrugada de 27 de julho de 1924, derrotados, os integrantes do movimento se retiraram da capital paulista. O movimento ainda se prolongou por meio do avanço da Coluna Paulista (julho de 1924 - março de 1925) e da Coluna Prestes (março de 1925 – fevereiro de 1927), com o intuito de levar a revolução pelo interior do Brasil (3). Arildo Vianna fez parte da “Coluna Cabanas” em campanha ao lado do coronel João Cabanas no ano de 1924 e integrou, como tenente comissionado do serviço de transmissões, o grupo de membros do Estado Maior da Divisão e Comando dos Destacamentos, que passava pela cidade de Goiana (PE) desde Porto Nacional (TO) em 19 de outubro de 1925. Foi preso em 1926 na Ilha das Cobras no Rio de Janeiro (4).

Arildo Vianna atuou como 2º tenente na Revolução de 1930, prolongamento do movimento tenentista de 1924, que eclodiu no dia 03 de outubro do mesmo ano, em princípio no Rio Grande do Sul e Minas Gerais, e se estendeu a todos estados brasileiros, envolvendo várias lideranças como Juarez Távora, Isidoro Dias Lopes, João Alberto e Miguel Costa, sob chefia do tenente-coronel Góis Monteiro (5).
Em 02 de novembro de 1930, mediante o êxito da Revolução de 1930, sob a liderança do marechal Isidoro Dias Lopes, Arildo Vianna convocou todos os que tomaram parte ativa no movimento armado de 1924, entre oficiais, sargentos e praças, para o comparecimento diário no Quartel General localizado na Hospedaria da Imigração à rua Visconde de Parnaíba em São Paulo (6).

Arildo Vianna era 2º tenente, oficial das transmissões do Batalhão “Siqueira Campos”, acantonado no quartel da Hospedaria dos Imigrantes, sob o comando do capitão Tito de Siqueira Campos, na mesma época tendo-se tornado Secretário da Segurança Pública, no Governo de Getúlio Vargas, Miguel Alberto Crispim da Costa Rodrigues, o general Miguel Costa, uma das lideranças na Revolução de 1924 e de 1930, ao lado de Isidoro Dias Lopes. Arildo Vianna foi nomeado escrevente da Comissão Central de Sindicância do Estado de são Paulo em 18 de abril de 1931, incumbida do serviço de liberação ou oneração parcial de bens (7).

Em 09 de julho de 1932, com o crescente movimento de oposição ao Governo Provisório de Getúlio Vargas, irrompeu a Revolução Constitucionalista de 1932, liderada pela Frente Única Paulista, formada pela aliança entre os membros do Partido Democrático e Partido Republicano Paulista, que buscou apoio de Olegário Maciel, de Minas Gerais, e de José Antônio Flores da Cunha, do Rio Grande do Sul. Nesse contexto, Pedro Manuel de Toledo foi aclamado como governador de São Paulo, líder oficial de governo no Movimento Constitucionalista de São Paulo, em defesa da Constituição e da autonomia de São Paulo (8).
Por ordem do general Isidoro Dias Lopes, seu chefe desde o movimento armado de 1924 e 1930, Arildo Vianna se apresentou ao capitão Domingos Ramos, que então organizava o Batalhão “7 de setembro”, dando-lhe o comando de uma companhia. No início da campanha foi comissionado no posto de capitão comandante de uma das companhias do Batalhão “7 de Setembro”, cujo acantonamento era na Fazenda do Batedor, em Cruzeiro (SP). Tomou parte nos combates em Guaxupé (MG) e posteriormente na “Fazenda Pedro Morais”, entre Engenheiro Bianor e Engenheiro Passos, onde foi ferido (9).

Foi posteriormente promovido a major e prestou seus serviços até o final da luta armada, estando em Engenheiro Neiva, quando foi surpreendido pela notícia do acordo de armistício feito pelo coronel Herculano de Carvalho e Silva, comandante da Força Pública. Terminado o Movimento Constitucionalista, Arildo Vianna recolheu-se na capital de São Paulo. Arildo Vianna ainda colaborou e se envolveu com vários acontecimentos e eventos relacionados à comemoração dos movimentos do qual foi protagonista. (10)

(1) Fundo Arildo Vianna. Notação [BR SPAPESP AV 118.1.1.1].
(2) No álbum de memórias (nº 1) de Arildo Vianna está seu retrato, sem data, tirado quando foi oficial do C.P.O.R. no 3º R. I. da Praia Vermelha no Rio de Janeiro (RJ). Fundo Arildo Vianna. Notação [BR SPAPESP AV 118.1.1.1].
(3) CARONE, Edgard. O Tenentismo. São Paulo: DIFEL/DIFUSÃO EDITORAL SA. 1975.
(4) Arildo Vianna aparece em retrato com colega oficial também preso na Ilha das Cobras no Rio de Janeiro em 1926. Álbum de memórias (nº 1). Fundo Arildo Vianna. Notação [BR SPAPESP AV 118.1.1.1].
(5) Fundo Arildo Vianna. Notação [BR SPAPESP AV 118.1.1.1].
(6) Após a vitória da Revolução de 1930, os oficiais do Batalhão “Siqueira Campos” se alojaram na Hospedaria dos Imigrantes. Essa informação está junto a retrato do general Miguel Costa, capitão Tito de Siqueira Campos, tenentes José Bello Netto, Otaviano (pagador), Arildo Vianna (transmissões), Padilha, todos componentes da Coluna Prestes, alojados na Hospedaria dos Imigrantes em 1930, após a vitória da Revolução. Álbum de memórias (nº 1). Fundo Arildo Vianna. Notação [BR SPAPESP AV 118.1.1.1].
(7) Edital de nomeação dos membros da Primeira Comissão Especial de Sindicância, publicado no jornal “O Tempo” em 19/04/1931. Álbum de memórias (nº 1). Fundo Arildo Vianna. Notação [BR SPAPESP AV 118.1.1.1].
(8) https://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/verbetes/primeirarepublica/REVOLU%C3%87%C3%83O%20DE%201930.pdf. Acesso em 12/07/2024.
(9) Essa informação está na cópia de declaração, com reconhecimento de firma, do capitão Ramos a respeito do serviço de Arildo Vianna no posto de capitão comandante de uma das companhias do Batalhão “7 de Setembro”. São Paulo. 12/09/1933. Álbum de memórias (nº 1). Fundo Arildo Vianna. Notação [BR SPAPESP AV 118.1.1.1].
(10) Álbum de memórias (nº 1). Fundo Arildo Vianna. Notação [BR SPAPESP AV 118.1.1.1]; Álbum de memórias (nº 2). Fundo Arildo Vianna. Notação [BR SPAPESP AV 118.1.2.1].

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2024

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