Impressão: 2024-11-22
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Estrada de Ferro Central do Brasil
Zona de identificação
tipo de entidade
Entidade coletiva
Forma autorizada do nome
Estrada de Ferro Central do Brasil
Forma(s) paralela(s) de nome
- Central do Brasil
- E.F.Central do Brasil
- E.F.C.B
- Estrada de Ferro Central do Brazil
Forma normalizada do nome de acordo com outras regras
Outra(s) forma(s) do nome
identificadores para entidades coletivas
área de descrição
datas de existência
1889-1957
história
A Companhia Estrada de Ferro Pedro II, antecessora da Estrada de Ferro Central do Brasil, recebeu sua primeira concessão em 1855, um ano após a inauguração da Estrada de Ferro Mauá. Trata-se de um pequeno ramal no Rio de Janeiro, considerado pioneiro no Brasil. Em 1858, é inaugurado primeiro trecho da Companhia Pedro II. Foram grandes e caras obras para vencer a Serra do Mar no Rio de Janeiro, entretanto, o fácil acesso à rica lavoura serrana era essencial para viabilizar a ferrovia. A circulação de mercadorias, pessoas e informações, além de fácil acesso ao porto do Rio de Janeiro, transformou a paisagem bucólica de outrora. A produção de café no vale do rio Paraíba fluminense era crescente em meados do século XIX, principalmente em Vassouras, ponto estratégico de expansão da Pedro II.
Em 1865, a Companhia Pedro II foi encampada pelo governo imperial, que já era um grande acionista desde sua fundação. Existia o interesse do governo transformar a antiga Companhia Pedro II na espinha dorsal ferroviária do Brasil, ligando a Corte (Rio de Janeiro) às demais províncias.
A linha tronco até São Paulo teve sua construção iniciada em 1870. No ano de 1873, atingiu a província de São Paulo na localidade de Queluz, e finalmente em 1875 chegou a Cachoeira, atual Cachoeira Paulista. A Estrada de Ferro Pedro II explorou também a navegação fluvial do rio Paraíba do Sul, que permitia escoar a produção cafeeira paulista pelos portos fluminenses.
Os cafeicultores do Vale do Paraíba paulista uniram esforços e capitais para fundar uma estrada de ferro que ligasse Cachoeira à capital paulista. Nasce a Estrada de Ferro São Paulo e Rio de Janeiro ligando São Paulo até Cachoeira, com baldeação para a Estrada de Ferro Pedro II.
A partir da Proclamação da República, a estrada D. Pedro II passou a denominar-se Estrada de Ferro Central do Brasil. A Central do Brasil encampa e incorpora a São Paulo e Rio de Janeiro em 1891. Desde então, é possível fazer viagem diretamente da capital paulista até a nova capital federal.
Na primeira metade do século XX, a Central do Brasil expandiu suas linhas e ramais a partir das encampações e incorporações do governo federal. São exemplos de incorporação a Estrada de Ferro de Petrópolis e a Estrada de Ferro Maricá, possibilitando assim maior capilaridade e integração nos territórios de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, além da capital federal.
Os trilhos da Central do Brasil integravam a região mais rica e urbanizada do país, em pleno crescimento industrial. Essa mudança na paisagem da região é relacionada com o início do processo de substituição de importações, durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1948). Ao contrário da maioria das ferrovias brasileiras, com operações simples e concentradas na logística de um determinado produto, a Central do Brasil, transportou de cargas diversificadas e com maior valor agregado como produtos industriais, minérios e gêneros alimentícios.
O transporte de passageiros dos subúrbios até o centro do Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte foi outra importante função da Central do Brasil. Muitas partes da infraestrutura da antiga estrada de ferro ainda são utilizadas no transporte metropolitano de passageiros nas três capitais. Em 1957, a Central do Brasil foi incorporada à RFFSA.
Em 1865, a Companhia Pedro II foi encampada pelo governo imperial, que já era um grande acionista desde sua fundação. Existia o interesse do governo transformar a antiga Companhia Pedro II na espinha dorsal ferroviária do Brasil, ligando a Corte (Rio de Janeiro) às demais províncias.
A linha tronco até São Paulo teve sua construção iniciada em 1870. No ano de 1873, atingiu a província de São Paulo na localidade de Queluz, e finalmente em 1875 chegou a Cachoeira, atual Cachoeira Paulista. A Estrada de Ferro Pedro II explorou também a navegação fluvial do rio Paraíba do Sul, que permitia escoar a produção cafeeira paulista pelos portos fluminenses.
Os cafeicultores do Vale do Paraíba paulista uniram esforços e capitais para fundar uma estrada de ferro que ligasse Cachoeira à capital paulista. Nasce a Estrada de Ferro São Paulo e Rio de Janeiro ligando São Paulo até Cachoeira, com baldeação para a Estrada de Ferro Pedro II.
A partir da Proclamação da República, a estrada D. Pedro II passou a denominar-se Estrada de Ferro Central do Brasil. A Central do Brasil encampa e incorpora a São Paulo e Rio de Janeiro em 1891. Desde então, é possível fazer viagem diretamente da capital paulista até a nova capital federal.
Na primeira metade do século XX, a Central do Brasil expandiu suas linhas e ramais a partir das encampações e incorporações do governo federal. São exemplos de incorporação a Estrada de Ferro de Petrópolis e a Estrada de Ferro Maricá, possibilitando assim maior capilaridade e integração nos territórios de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, além da capital federal.
Os trilhos da Central do Brasil integravam a região mais rica e urbanizada do país, em pleno crescimento industrial. Essa mudança na paisagem da região é relacionada com o início do processo de substituição de importações, durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1948). Ao contrário da maioria das ferrovias brasileiras, com operações simples e concentradas na logística de um determinado produto, a Central do Brasil, transportou de cargas diversificadas e com maior valor agregado como produtos industriais, minérios e gêneros alimentícios.
O transporte de passageiros dos subúrbios até o centro do Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte foi outra importante função da Central do Brasil. Muitas partes da infraestrutura da antiga estrada de ferro ainda são utilizadas no transporte metropolitano de passageiros nas três capitais. Em 1957, a Central do Brasil foi incorporada à RFFSA.
locais
LINHA TRONCO RIO DE JANEIRO - SÃO PAULO
Principais cidades atendidas:
Rio de Janeiro-RJ
Barra Mansa-RJ
Rezende-RJ
Queluz-SP
Lorena-SP
Taubaté-SP
São José dos Campos-SP
Mogi das Cruzes-SP
São Paulo-SP
LINHA TRONCO RIO DE JANEIRO-MINAS GERAIS
Principais cidades atendidas:
Rio de Janeiro-RJ
Vassouras-RJ
Entre Rios-RJ
Juiz de Fora-MG
Barbacena-MG
Sabará-MG
Belo Horizonte-MG
Principais cidades atendidas:
Rio de Janeiro-RJ
Barra Mansa-RJ
Rezende-RJ
Queluz-SP
Lorena-SP
Taubaté-SP
São José dos Campos-SP
Mogi das Cruzes-SP
São Paulo-SP
LINHA TRONCO RIO DE JANEIRO-MINAS GERAIS
Principais cidades atendidas:
Rio de Janeiro-RJ
Vassouras-RJ
Entre Rios-RJ
Juiz de Fora-MG
Barbacena-MG
Sabará-MG
Belo Horizonte-MG
status legal
funções, ocupações e atividades
Transporte de cargas e passageiros, serviços telegráficos e colonização de terras.
Mandatos/Fontes de autoridade
Decreto n.° 1.599, no dia 9 de Maio de 1855, ordenando cometer a execução de uma companhia organizada na Corte, e dando instruções para o funcionamento da comissão encarregada da distribuição de ações. Companhia Estrada de Ferro Pedro II
Lei n° 3115, de 16 de março de 1957. Criação da Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA)
Lei n° 3115, de 16 de março de 1957. Criação da Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA)
Estruturas internas/genealogia
contexto geral
História de ferrovia
Área de relacionamento
área de controle
Identificador da descrição
BR SPAPESP
identificador da instituição
Regras ou convenções utilizadas
Estatuto
Nível de detalhe
Datas das descrições (criação, revisão e eliminação)
2014