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Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA)
Identificação
Tipo de entidade
Forma(s) autorizada(s) do nome
Forma(s) paralela(s) de nome
- RFFSA
Formas normalizadas do nome de acordo com outras regras
Outra(s) forma(s) do nome
Identificadores para entidades coletivas
Descrição
Datas de existência
História
A Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima - RFFSA - foi uma empresa estatal de capital misto, criada em 1957, à qual foram incorporadas inicialmente as 18 estradas de ferro de propriedade da União e aquelas por ela administradas, prevendo o mesmo para as que posteriormente viessem a ser transferidas para o seu domínio.
Na primeira década de sua formação, as estradas de ferro incorporadas à RFFSA trabalharam de forma coligada, preservando certa autonomia e parte de seus nomes originais, acrescentando a eles apenas a sigla da nova empresa. Em 1969 a RFFSA foi então reestruturada, tendo sua administração centralizada, e as antigas estradas de ferro deixaram definitivamente de existir. Em seu lugar formaram-se treze Divisões Operacionais inseridas em quatro Sistemas Regionais. Pouco depois seria formada uma nova Divisão Operacional, enquanto outra seria elevada ao posto de Divisão Especial.
Com pequenas alterações ao longo do período, tal organização perdurou até 1975, quando a RFFSA passou por uma reforma administrativa que agruparia suas Divisões Operacionais em seis novas Superintendências Regionais, subdivididas em dez Superintendências de Produção. Nos anos seguintes, algumas das Superintendências de Produção tornaram-se novas Divisões Operacionais, criaram-se outras Divisões Especiais e mais uma Superintendência Regional. Em 1983 a estrutura da RFFSA passou por uma revisão e suas Superintendências Regionais foram reorganizadas.
Um ano depois, em 1984, é criada a Companhia Brasileira de Trens Urbanos, subsidiária da RFFSA, que assume a operação dos serviços suburbanos das grandes capitais, incluídos os da Divisão Especial Subúrbios do Grande Rio e da Divisão Especial Subúrbios de São Paulo, dando origem às chamadas Superintendência de Trens Urbanos nos Estados. Em 1987 outra reestruturação acontece e mais cinco Superintendências Regionais são formadas pelo desmembramento de parte daquelas já existentes e da extinção de Divisões Operacionais ainda em atividade.
Em 1992, ano em que completou 35 anos de atividade, a RFFSA foi incluída no Programa Nacional de Desestatização do Governo Federal. Teve início então um longo processo de mudanças, com o objetivo de estruturar uma nova organização para a empresa, concluído em 1996. Nesse tempo, com a fusão das doze Superintendências Regionais, foram criadas seis Macrorregionais. A partir das novas Macrorregionais, também conhecidas como diretorias de negócios, dividiram-se as áreas para a entrega da malha à iniciativa privada.
Em 1998 a RFFSA incorporaria a Ferrovia Paulista S.A. - FEPASA, empresa pública estadual, transformando-a na Malha Paulista da Rede, logo também privatizada. A FEPASA, por sua vez, ao ser criada em 1971, incorporara a Companhia Paulista de Estradas de Ferro, a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro e a Estrada de Ferro Sorocabana. As duas primeiras já haviam absorvido em 1967, respectivamente, a Estrada de Ferro Araraquara e a Estrada de Ferro São Paulo e Minas.
Com isto, as Macrorregionais foram paulatinamente extintas e transformadas em Escritórios Regionais de representação administrativa para a inventariança. Em 1999, a RFFSA entra em fase de liquidação. Oito anos depois, em 2007, o processo de privatização da Rede Ferroviária Federal é encerrado e a empresa por fim é extinta.