Imprimido: 2024-11-22
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Companhia Paulista de Estradas de Ferro
Área de identidad
Tipo de entidad
Entidade coletiva
Forma autorizada del nombre
Companhia Paulista de Estradas de Ferro
Forma(s) paralela(s) de nombre
- Paulista
- CPEF
- Companhia Paulista de Vias Ferreas e Fluviais
- Cia Paulista
Forma(s) normalizada del nombre, de acuerdo a otras reglas
Otra(s) forma(s) de nombre
Identificadores para instituciones
Área de descripción
Fechas de existencia
1872-1961
Historia
A Companhia Paulista de Estradas de Ferro realizou sua viagem inaugural em 1872 partindo da estação terminal da São Paulo Railway Company, em Jundiaí, com destino a cidade de Campinas, região paulista com florescente lavoura cafeeira. A iniciativa de fundar a empresa, muitas vezes considerada modelo de ferrovia em São Paulo devido a sua relativa qualidade e pontualidade nos serviços prestados, foi parte de um esforço coletivo de fazendeiros, negociantes e capitalistas. Um dos presidentes com destaque em sua gênese foi Antônio da Silva Prado, importante investidor e fazendeiro paulista.
Poucos anos após o início das atividades em 1880, a Paulista atingiu as margens do rio Mogi Guaçu. Com isso a empresa dedicou-se também à exploração da navegação fluvial por alguns anos e modificou seu nome para Companhia Paulista de Vias Férreas e Fluviais.
A Paulista continuou sua expansão para o centro e norte do estado. Em 1892 a empresa adquiriu a "The Rio Claro São Paulo Railway Company", antigo ramal de Rio Claro, sob controle britânico. O engenheiro e pesquisador da viação pública paulista, Adolfo Pinto, classificou esse negócio como um dos maiores do país.
A partir dessa importante aquisição, a Paulista expandiu sua linha tronco para as regiões de Rio Claro, Araraquara, Jaboticabal e Bebedouro até chegar em Barretos em 1909. A principal receita para as ferrovias paulistas, segundo Flávio Saes, era o transporte e armazenamento de café.
Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) a importação de insumos para as ferrovias brasileiras como material rodante, trilhos e carvão mineral foi bastante prejudicada. Durante esse período muitos pequenos ramais e até mesmo grandes ferrovias como a Estrada de Ferro Sorocabana foram encampados ou simplesmente abandonados devido aos custos crescentes de operação. A Paulista, que estudava a eletrificação de suas linhas desde o início do conflito, inaugurou em 1922 o primeiro trecho eletrificado do país, entre Jundiaí e Campinas. Essa foi a primeira operação com trens elétricos na América do Sul.
A profissionalização dos funcionários das ferrovias paulistas é outra faceta importante da história ferroviária. A Paulista possuía oficinas de ensino profissionalizante desde a década de 1930 nas cidades de Rio Claro e Jundiaí em conjunto com o governo paulista.
Nas décadas de 1940 e 1950 a Companhia Paulista adquiriu estradas de ferro que se comunicavam com sua malha ferroviária, como a Companhia Ferroviária São Paulo - Goiás, a Companhia Estrada de Ferro Morro Agudo e a Companhia Estrada de Ferro do Dourado. As três aquisições citadas estão presentes na série "Processos de aquisição" do fundo Secretaria dos Transportes.
A Companhia Paulista foi a última ferrovia a ser encampada pelo governo paulista, em 1961. A escolha político-econômica pelo transporte rodoviário juntamente com altos custos operacionais do setor ferroviário inviabilizaram sua continuidade. Em 1971 a Paulista foi incorporada à FEPASA, e seus ramais de menor viabilidade econômica foram extintos.
Poucos anos após o início das atividades em 1880, a Paulista atingiu as margens do rio Mogi Guaçu. Com isso a empresa dedicou-se também à exploração da navegação fluvial por alguns anos e modificou seu nome para Companhia Paulista de Vias Férreas e Fluviais.
A Paulista continuou sua expansão para o centro e norte do estado. Em 1892 a empresa adquiriu a "The Rio Claro São Paulo Railway Company", antigo ramal de Rio Claro, sob controle britânico. O engenheiro e pesquisador da viação pública paulista, Adolfo Pinto, classificou esse negócio como um dos maiores do país.
A partir dessa importante aquisição, a Paulista expandiu sua linha tronco para as regiões de Rio Claro, Araraquara, Jaboticabal e Bebedouro até chegar em Barretos em 1909. A principal receita para as ferrovias paulistas, segundo Flávio Saes, era o transporte e armazenamento de café.
Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) a importação de insumos para as ferrovias brasileiras como material rodante, trilhos e carvão mineral foi bastante prejudicada. Durante esse período muitos pequenos ramais e até mesmo grandes ferrovias como a Estrada de Ferro Sorocabana foram encampados ou simplesmente abandonados devido aos custos crescentes de operação. A Paulista, que estudava a eletrificação de suas linhas desde o início do conflito, inaugurou em 1922 o primeiro trecho eletrificado do país, entre Jundiaí e Campinas. Essa foi a primeira operação com trens elétricos na América do Sul.
A profissionalização dos funcionários das ferrovias paulistas é outra faceta importante da história ferroviária. A Paulista possuía oficinas de ensino profissionalizante desde a década de 1930 nas cidades de Rio Claro e Jundiaí em conjunto com o governo paulista.
Nas décadas de 1940 e 1950 a Companhia Paulista adquiriu estradas de ferro que se comunicavam com sua malha ferroviária, como a Companhia Ferroviária São Paulo - Goiás, a Companhia Estrada de Ferro Morro Agudo e a Companhia Estrada de Ferro do Dourado. As três aquisições citadas estão presentes na série "Processos de aquisição" do fundo Secretaria dos Transportes.
A Companhia Paulista foi a última ferrovia a ser encampada pelo governo paulista, em 1961. A escolha político-econômica pelo transporte rodoviário juntamente com altos custos operacionais do setor ferroviário inviabilizaram sua continuidade. Em 1971 a Paulista foi incorporada à FEPASA, e seus ramais de menor viabilidade econômica foram extintos.
Lugares
LINHA TRONCO JUNDIAÍ - CAMPINAS
Principais cidades atendidas:
Jundiaí-SP
Campinas-SP
Limeira-SP
Rio Claro-SP
Araraquara-SP
Jaboticabal-SP
Bebedouro-SP
Barretos-SP
Colômbia-SP
LINHA TRONCO ITIRAPINA - PANORAMA.
Principais cidades atendidas:
Itirapina-SP
Jaú-SP
Bauru-SP
Marília-SP
Tupã-SP
Adamantina-SP
Dracena-SP
Panorama-SP
Principais cidades atendidas:
Jundiaí-SP
Campinas-SP
Limeira-SP
Rio Claro-SP
Araraquara-SP
Jaboticabal-SP
Bebedouro-SP
Barretos-SP
Colômbia-SP
LINHA TRONCO ITIRAPINA - PANORAMA.
Principais cidades atendidas:
Itirapina-SP
Jaú-SP
Bauru-SP
Marília-SP
Tupã-SP
Adamantina-SP
Dracena-SP
Panorama-SP
Estatuto jurídico
Funciones, ocupaciones y actividades
Transporte de cargas e passageiros, serviços telegráficos e colonização de terras.
Mandatos/fuentes de autoridad
Contrato, de 19 de Maio de 1869 para construção da estrada de ferro de Jundiaí a Campinas. Companhia Paulista de Estradas de Ferro
Lei n. 10.410, de 28 de outubro de 1971. Criação da FEPASA.
Lei n. 10.410, de 28 de outubro de 1971. Criação da FEPASA.
Estructura/genealogía interna
1872-1961. Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Entidade privada de capital aberto.
1961. Encampada pelo governo paulista
1971. Incorporação de concessões, linhas e ramais à FEPASA.
1961. Encampada pelo governo paulista
1971. Incorporação de concessões, linhas e ramais à FEPASA.
Contexto general
História de ferrovia
Área de relaciones
Área de control
Identificador de la descripción
BR SPAPESP
Identificador de la institución
Reglas y/o convenciones usadas
Estado de elaboración
Nivel de detalle
Fechas de creación, revisión o eliminación
2014