Impressão: 2024-11-21
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Estrada de Ferro Noroeste do Brasil
Identificação
Tipo de entidade
Entidade coletiva
Forma(s) autorizada(s) do nome
Estrada de Ferro Noroeste do Brasil
Forma(s) paralela(s) de nome
- Noroeste do Brasil
- N.O.B.
Formas normalizadas do nome de acordo com outras regras
Outra(s) forma(s) do nome
Identificadores para entidades coletivas
Descrição
Datas de existência
1918-1957
História
A necessidade latente de um meio de transporte rápido e eficaz para a estratégica região de fronteira entre o Paraguai, Brasil e Bolívia é a grande motivação para construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. No século XIX, a questão internacional da livre navegação do rio da Prata e Paraguai provocou uma série de tensões regionais, sendo a mais grave de todas a Guerra do Paraguai (Tríplice Aliança). A viagem entre o Rio de Janeiro e Mato Grosso, antes da construção da estrada de ferro, demorava mais de 40 dias em uma longa e penosa travessia marítima e fluvial. Portanto, a Noroeste é fruto de estratégia militar e diplomática de ocupar terrenos pouco povoados desde Bauru, seguindo pelo vale fluvial do rio Tietê até o Pantanal.
A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil é fundada em 1918 após a encampação e fusão de duas antigas ferrovias, uma de concessão estadual, Estrada de Ferro Bauru-Itapura, e a outra federal, Estrada de Ferro Itapura-Corumbá. A partir de 1918 o trecho paulista é federalizado. A proximidade dos trilhos do rio Tietê, em terrenos insalubres em grande parte do percurso, foi responsável por focos de malária e mortalidade de trabalhadores.
A travessia dos caudalosos rios Paraná e Paraguai e a planície alagada do Pantanal foram dois grande obstáculos da Noroeste. A passagem era feita por balsa, até mesmo a locomotiva e os vagões, a partir do barranco do rio, uma operação arriscada e complexa realizada até 1926. A inauguração da ponte Francisco de Sá sobre o rio Paraná facilitou o tráfego de trens. Entretanto, apenas em 1952 os trilhos da Noroeste chegaram a Corumbá (MS), seu destino original, em decorrência das dificuldades técnicas de construção no Pantanal. Em 1957, a Noroeste é incorporada a RFFSA.
A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil é fundada em 1918 após a encampação e fusão de duas antigas ferrovias, uma de concessão estadual, Estrada de Ferro Bauru-Itapura, e a outra federal, Estrada de Ferro Itapura-Corumbá. A partir de 1918 o trecho paulista é federalizado. A proximidade dos trilhos do rio Tietê, em terrenos insalubres em grande parte do percurso, foi responsável por focos de malária e mortalidade de trabalhadores.
A travessia dos caudalosos rios Paraná e Paraguai e a planície alagada do Pantanal foram dois grande obstáculos da Noroeste. A passagem era feita por balsa, até mesmo a locomotiva e os vagões, a partir do barranco do rio, uma operação arriscada e complexa realizada até 1926. A inauguração da ponte Francisco de Sá sobre o rio Paraná facilitou o tráfego de trens. Entretanto, apenas em 1952 os trilhos da Noroeste chegaram a Corumbá (MS), seu destino original, em decorrência das dificuldades técnicas de construção no Pantanal. Em 1957, a Noroeste é incorporada a RFFSA.
Locais
LINHA TRONCO BAURU-CORUMBÁ
Principais cidades atendidas:
Bauru-SP
Penápolis-SP
Birigui-SP
Araçatuba-SP
Andradina-SP
Ponte Francisco Sá (divisa SP-MS)
Três Lagoas-MS
Águas Claras-MS
Campo Grande-MS
Corumbá-MS
Principais cidades atendidas:
Bauru-SP
Penápolis-SP
Birigui-SP
Araçatuba-SP
Andradina-SP
Ponte Francisco Sá (divisa SP-MS)
Três Lagoas-MS
Águas Claras-MS
Campo Grande-MS
Corumbá-MS
Status legal
Funções, ocupações e atividades
Transporte de cargas e passageiros, serviços telegráficos e colonização de terras.
Mandatos/Fontes de autoridade
Lei n° 3115, de 16 de março de 1957. Criação da Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA)
Estruturas internas/genealogia
Contexto geral
História de ferrovia
Relacionamentos
Controle
Identificador da descrição
BR SPAPESP
identificador da instituição
Regras ou convenções utilizadas
Estatuto
Nível de detalhe
Datas das descrições (criação, revisão e eliminação)
2014
Idioma(s)
Script(s)
Fontes
Notas de manutenção
Centro de Acervo Permanente / APESP