Imprimé : 2024-11-22
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Estrada de Ferro Noroeste do Brasil
Zone d'identification
Type d'entité
Collectivité
Forme autorisée du nom
Estrada de Ferro Noroeste do Brasil
Forme(s) parallèle(s) du nom
- Noroeste do Brasil
- N.O.B.
Forme(s) du nom normalisée(s) selon d'autres conventions
Autre(s) forme(s) du nom
Numéro d'immatriculation des collectivités
Zone de description
Dates d'existence
1918-1957
Historique
A necessidade latente de um meio de transporte rápido e eficaz para a estratégica região de fronteira entre o Paraguai, Brasil e Bolívia é a grande motivação para construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. No século XIX, a questão internacional da livre navegação do rio da Prata e Paraguai provocou uma série de tensões regionais, sendo a mais grave de todas a Guerra do Paraguai (Tríplice Aliança). A viagem entre o Rio de Janeiro e Mato Grosso, antes da construção da estrada de ferro, demorava mais de 40 dias em uma longa e penosa travessia marítima e fluvial. Portanto, a Noroeste é fruto de estratégia militar e diplomática de ocupar terrenos pouco povoados desde Bauru, seguindo pelo vale fluvial do rio Tietê até o Pantanal.
A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil é fundada em 1918 após a encampação e fusão de duas antigas ferrovias, uma de concessão estadual, Estrada de Ferro Bauru-Itapura, e a outra federal, Estrada de Ferro Itapura-Corumbá. A partir de 1918 o trecho paulista é federalizado. A proximidade dos trilhos do rio Tietê, em terrenos insalubres em grande parte do percurso, foi responsável por focos de malária e mortalidade de trabalhadores.
A travessia dos caudalosos rios Paraná e Paraguai e a planície alagada do Pantanal foram dois grande obstáculos da Noroeste. A passagem era feita por balsa, até mesmo a locomotiva e os vagões, a partir do barranco do rio, uma operação arriscada e complexa realizada até 1926. A inauguração da ponte Francisco de Sá sobre o rio Paraná facilitou o tráfego de trens. Entretanto, apenas em 1952 os trilhos da Noroeste chegaram a Corumbá (MS), seu destino original, em decorrência das dificuldades técnicas de construção no Pantanal. Em 1957, a Noroeste é incorporada a RFFSA.
A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil é fundada em 1918 após a encampação e fusão de duas antigas ferrovias, uma de concessão estadual, Estrada de Ferro Bauru-Itapura, e a outra federal, Estrada de Ferro Itapura-Corumbá. A partir de 1918 o trecho paulista é federalizado. A proximidade dos trilhos do rio Tietê, em terrenos insalubres em grande parte do percurso, foi responsável por focos de malária e mortalidade de trabalhadores.
A travessia dos caudalosos rios Paraná e Paraguai e a planície alagada do Pantanal foram dois grande obstáculos da Noroeste. A passagem era feita por balsa, até mesmo a locomotiva e os vagões, a partir do barranco do rio, uma operação arriscada e complexa realizada até 1926. A inauguração da ponte Francisco de Sá sobre o rio Paraná facilitou o tráfego de trens. Entretanto, apenas em 1952 os trilhos da Noroeste chegaram a Corumbá (MS), seu destino original, em decorrência das dificuldades técnicas de construção no Pantanal. Em 1957, a Noroeste é incorporada a RFFSA.
Lieux
LINHA TRONCO BAURU-CORUMBÁ
Principais cidades atendidas:
Bauru-SP
Penápolis-SP
Birigui-SP
Araçatuba-SP
Andradina-SP
Ponte Francisco Sá (divisa SP-MS)
Três Lagoas-MS
Águas Claras-MS
Campo Grande-MS
Corumbá-MS
Principais cidades atendidas:
Bauru-SP
Penápolis-SP
Birigui-SP
Araçatuba-SP
Andradina-SP
Ponte Francisco Sá (divisa SP-MS)
Três Lagoas-MS
Águas Claras-MS
Campo Grande-MS
Corumbá-MS
Statut juridique
Fonctions et activités
Transporte de cargas e passageiros, serviços telegráficos e colonização de terras.
Textes de référence
Lei n° 3115, de 16 de março de 1957. Criação da Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA)
Organisation interne/Généalogie
Contexte général
História de ferrovia
Zone des relations
Zone du contrôle
Identifiant de la description
BR SPAPESP
Identifiant du service responsable de la description
Règles et/ou conventions utilisées
Niveau d'élaboration
Niveau de détail
Dates de production, de révision et de suppression
2014