Impressão: 2024-11-21
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Jornal Última Hora
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tipo de entidade
Entidade coletiva
Forma autorizada do nome
Jornal Última Hora
Forma(s) paralela(s) de nome
Forma normalizada do nome de acordo com outras regras
Outra(s) forma(s) do nome
- Última Hora
identificadores para entidades coletivas
área de descrição
datas de existência
1951 - 1979
história
O jornal Última Hora foi criado pelo jornalista Samuel Wainer e começou a circular no dia 12 de junho de 1951. Com perfil "marcadamente político e favorável a Getúlio Vargas" (Samuel Wainer), evidenciando as realizações do seu governo e abordando assuntos que, segundo seu próprio fundador, eram desprezados pela imprensa: notícias relacionadas a esportes e polícia. Embora fosse um jornal de caráter popular, recebeu apoio da elite carioca e, mais tarde, da elite paulista, uma vez que a postura ideológica do jornal também correspondia aos seus interesses. A "Última Hora" inovou traços da imprensa brasileira em diversos aspectos. Naquele período apenas dois jornais utilizavam cores, "A Vanguarda" (RJ) e "A Gazeta" (SP), ambos imprimiam o vermelho. Já a Última Hora inovou com o tom azul de seu logotipo. Além disso, em vez de ter um único caderno com 12 páginas, passou a publicar dois cadernos com oito páginas cada - o primeiro estava destinado a assuntos relacionados à política e à economia, e o segundo estava reservado a esportes, entretenimentos e reivindicações populares. Além disso, Wainer montou um laboratório fotográfico próprio. Inovou também no estado de São Paulo com o estabelecimento de uma filial do empreendimento. A primeira edição paulista circulou em de 18 de março de 1952, e contava com o mesmo perfil que a edição carioca, porém acrescida de posições nacionalistas. O jornal Última Hora tornou-se a primeira cadeia jornalística nacional de caráter homogêneo, mantendo o mesmo título com sucursais também em Curitiba, Porto Alegre, Niterói, Belo Horizonte e Recife. Em 1964, Samuel Wainer exilou-se na França, retornando três anos depois. Acabou vendendo a marca Última Hora em 1972 a um grupo de empreiteiros (Construtora Metropolitana) que também havia arrendado o jornal Correio da Manhã. Em 1987, a Última Hora foi vendida para José Nunes Filho, que, por sua vez, encerrou as atividades do jornal em 26 de julho de 1991, devido à falência decretada pela Justiça.
locais
status legal
funções, ocupações e atividades
Mandatos/Fontes de autoridade
Estruturas internas/genealogia
contexto geral
Área de relacionamento
área de controle
Identificador da descrição
identificador da instituição
BR SPAPESP
Regras ou convenções utilizadas
Estatuto
Nível de detalhe
Datas das descrições (criação, revisão e eliminação)
2019