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Sous-fonds 19G1 - Companhia Paulista de Estradas de Ferro
Fait partie de Ferrovia Paulista S. A.
Zone d'identification
Code de référence
Intitulé
Date(s)
- 1869 - 1968 (Production)
Niveau de description
Importance matérielle et support
- Dimensão: 73 caixas e 321 livros
- Suporte: papel.
- Gênero: textual.
Zone du contexte
Nom du producteur
Institution de conservation
Histoire archivistique
Modalités d'entrée
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Présentation du contenu
A Companhia Paulista de Estradas de Ferro (CPEF) foi a primeira ferrovia do país a ser organizada sem capital estrangeiro (1). Fundada em 30 de janeiro de 1868 por fazendeiros e negociantes que necessitavam escoar o café cultivado no interior do estado, ela tinha entre seus acionistas grandes cafeicultores, homens de negócios e políticos proeminentes (2). Em 1872 foi inaugurado o seu primeiro trecho, entre Jundiaí e Campinas. Após sucessivas ampliações, a Cia. Paulista chegou a Rio Claro e continuou sua expansão até os limites do estado. A CPEF foi pioneira em várias iniciativas no campo ferroviário. Foi a primeira a eletrificar suas linhas e a utilizar carros de aço no transporte de passageiros (3). Também promoveu a criação de hortos florestais para a fabricação de dormentes e lenha, introduzindo o cultivo de eucaliptos no Brasil (4).
Em 1930 a CPEF totalizava 1.475 quilômetros de linhas férreas. No final de 1949, depois da compra da Estrada de Ferro do Dourado, a CPEF atingiu 1.896 quilômetros. A expansão da Companhia era uma forma de enfrentar a concorrência do transporte rodoviário, que vinha absorvendo parte do volume de cargas tradicionalmente movimentado através das ferrovias, especialmente de combustíveis. A CPEF trabalhava junto às muitas empresas tributárias da sua linha tronco, como as Estradas de Ferro do Dourado, São Paulo-Goiás, Jaboticabal, Morro Agudo e Barra Bonita, chegando a adquirir o controle acionário delas (5). Diante da crise do setor ferroviário e de um impasse entre a Companhia e os seus empregados, a CPEF acabou estatizada em 1961, sendo incorporada à FEPASA dez anos depois. Com a extinção da CPEF, parte do seu acervo foi recolhido pelo Arquivo do Estado em 1978. Outra parte ficou com a RFFSA, após o desmonte da FEPASA.
(1) Relatório apresentado à Assembleia Legislativa Provincial de São Paulo na primeira sessão da décima oitava legislatura no dia 2 de fevereiro de 1868, pelo presidente da mesma província, o conselheiro Joaquim Saldanha Marinho. São Paulo: Tipografia do Ipiranga, 1868, p.28.
(2) DEBES, Célio. A Caminho do Oeste (subsídios para a história da Companhia Paulista de Estradas de Ferro e das ferrovias de São Paulo). 1ª parte (1832-1869). São Paulo: Gráfica Bentivegna Editora, 1968.
(3) MATOS, Odilon Nogueira de. Café e Ferrovias: a evolução ferroviária de São Paulo e o desenvolvimento da cultura cafeeira. São Paulo: Edições Arquivo do estado, 1981, p. 141.
(4) MARTINI, Augusto Jeronimo. O Plantador de Eucaliptos: a questão da preservação florestal no Brasil e o resgate documental do legado de Edmundo Navarro de Andrade. São Paulo, 2004. Dissertação de mestrado apresentada ao programa de História Social do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, p. 50-74.
(5) GRANDI, Guilherme. Estado e capital ferroviário em São Paulo: a Companhia Paulista de Estradas de Ferro entre 1930 e 1961. São Paulo, 2010. Tese apresentada ao programa de pós-graduação em História Econômica do Departamento de História da faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, p. 145-149.
Évaluation, élimination et calendrier de conservation
Accruals
Mode de classement
Os documentos da CPEF permanecem na ordem em que foram recolhidos. Eles estão ordenados em subgrupos, representativos da sua administração geral e das companhias ferroviárias adquiridas pela CPEF entre 1949 e 1952.
19SG1 Administração Geral
19SG2 Estrada de Ferro do Dourado
19SG3 Estrada de Ferro São Paulo-Goiás
19SG4 Estrada de Ferro Jaboticabal
19SG5 Estrada de Ferro Barra Bonita
19SG6 Estrada de Ferro Morro Agudo
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Langue des documents
Écriture des documents
Notes sur la langue et l'écriture
Caractéristiques matérielle et contraintes techniques
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Documentos digitalizados ou microfilmados devem preferencialmente ser acessados através de suas cópias preservando os originais.