• 1934 - 1962 (Produção)

• Dimensão: 17 caixas.
• Suporte: papel.
• Gênero: textual.

Em 1895, o governo estadual concedeu aos cafeicultores de Araraquara licença para construção e exploração de uma estrada de ferro, ligando a cidade de Araraquara a Taquaritinga (1). O primeiro trecho da Estrada de Ferro Araraquara (EFA) foi inaugurado em 1898, e três anos depois todo o traçado estava concluído. Em 1914, a EFA teve sua falência requerida pelos acionistas. Colocada em leilão, a EFA foi comprada pela São Paulo Northern Railroad Company (2). Em 1919, o governador Altino Arantes desapropriou a EFA, depois de uma greve dos funcionários por falta de pagamento (3). Nas décadas seguintes, a EFA recebeu um pesado investimento do Estado (4). Após ter sua expansão concluída, foram iniciadas obras de retificação das linhas, modernização dos trens e inauguração de novas estações, visando a sua integração à malha da Cia. Paulista. Por fim, a EFA foi incorporada pela Cia. Paulista em 1967 e, cinco anos depois, absorvida pela FEPASA (5).

O subgrupo EFA contém documentos administrativos da ferrovia durante o tempo em que ela foi supervisionada pela SVOP. Entre eles, há processos de contratação e pagamento de pessoal, processos trabalhistas e pedidos de gratificação de funcionários. Existem também relatórios administrativos, um plano de obras de prolongamento da ferrovia, um processo de pagamento dos trilhos cedidos pela Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, além de vários processos de compra, permuta e venda de terrenos para diversos fins, como produção de lenha, construção de ramais e instalação de oficinas. Há ainda reclamações dos usuários por falta de vagões, tanto para o transporte de passageiros quanto para o transporte de café.

(1) Decreto nº 310, de 17 de setembro de 1895.
(2) Decreto nº 2.652, de 30 de março de 1916.
(3) Decreto nº 3.101, de 15 de outubro de 1919.
(4) STEFANI, Celia Regina Baider. O Sistema Ferroviário Paulista: um estudo sobre evolução do transporte de passageiros sobre trilhos. São Paulo: 2007. Dissertação de Mestrado apresentada ao departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, p.59-66.
(5) Decreto nº 10.410, de 10 novembro de 1971.

Os documentos do subgrupo ainda não estão classificados e ordenados em séries, permanecendo na ordem em que foram recolhidos.

• 1- Processos de sindicância, expediente de funcionários e reclamações trabalhistas (1935-1962)
                  Caixas: C10246-C10255, C10258 (11 caixas)
• 2- Processos de construção de ramais e infraestruturas ferroviárias (1935-1956)
                  Caixas: C10225, C10246-C10247, C10249, C10251-C10258 (12 caixas)
• 3- Processos de aquisição e venda de materiais e equipamentos (1935-1962)
                  Caixas: C10246, C10248-C10259 (13 caixas)
• 4- Requisição de gratuidade e abatimento de serviços (1935-1947)
                  Caixas: C10246, C10248, C10251 (3 caixas)
• 5- Relatórios administrativos e de prestação de contas (1934-1958)
                  Caixas: C10232, C10246-C10248, C10250-C10251, C10253-C10255, C10258-C10260 (12 caixas)
• 6- Processos de transporte de mercadorias e reclamações contra o transporte ferroviário (1938-1955)
                  Caixas: C10248-C10252, C10255-C10256, C10258 (8 caixas)
• 7- Processos de aquisição e venda de terrenos (1939-1958)
                  Caixas: C10249, C10252-C10255, C10258-C10259 (7 caixas)
• 8- Correspondência recebida e enviada (1935-1940)
                  Caixas: C10246, C10249-C10250 (3 caixas)

• Reprodução de documentos textuais: o pesquisador que tenha interesse em reproduzir algum documento do acervo textual poderá fazê-lo com máquina fotográfica própria, mediante acompanhamento dos técnicos responsáveis, preenchendo o Termo de Responsabilidade para Uso, Reprodução e Divulgação de Informações e Dados Pessoais Contidos em Documentos Custodiados pelo Arquivo Público do Estado de São Paulo no qual se compromete a atribuir os créditos ao Arquivo Público do Estado e declara estar ciente das penalidades previstas por lei quanto à divulgação destas informações.
• Reprodução de documentos iconográficos: é permitida a reprodução fotográfica digital em baixa resolução, sem a utilização de equipamentos auxiliares, como flash e tripé mediante o preenchimento do Termo de Responsabilidade.
• Serviço de digitalização: solicitações de digitalização são limitadas a uma quantidade máxima de documentos e exigem o preenchimento do Termo de Responsabilidade. A digitalização de fotografias será realizada pelo Núcleo de Acervo Iconográfico. Caso a fotografia já esteja reproduzida em microfilme ou arquivo digital, a cópia deverá ser obrigatoriamente produzida a partir da matriz.
• Direito autoral: no caso de obras que não sejam de domínio público, a utilização é de responsabilidade exclusiva do usuário e depende da autorização expressa dos detentores dos direitos, ou na forma da Lei de Direito Autoral (Lei 9.610 de 16 de fevereiro de 1998).

• português

A maior parte dos documentos está em bom estado de conservação, podendo apresentar sujidade e necessidade de pequenos reparos.

Documentos digitalizados ou microfilmados devem preferencialmente ser acessados através de suas cópias preservando os originais.